MESTRE DE CAPOEIRA FORMANDO CIDADÃOS


MESTRE DE CAPOEIRA
  
                          
Para Grão Mestre Merrinho (foto), o importante é ter respeito em qualquer parte social. Grão Mestre Merrinho de Caio, é o nome que se dá para homenagear o mestre depois de certo tempo de experiência, ou seja, mestre dos mestres
Waltair Alves, “O Mestre Merrinho” 45 anos, duas filhas e um filho, ambos professores de capoeira, nasceu em Caratinga e mora em Ipatinga a 41anos, aos 13 anos começou a praticar capoeira (do livro, capoeira sem Mestre) em Ipatinga, dando seqüência anos depois com o mestre Caio em Vila Velha- ES. Desde 1981 passou a dar aula de capoeira em Ipatinga, em 1987 registra a sua academia como, Quilombo do Queimado, no bairro Bom Jardim. Hoje a academia tem mais de 230 alunos e a grande maioria tem de 7 a 14 anos.

Merrinho diz que dar aulas a alunos de faixa etária infantil o estimula na caminhada de formar bons cidadãos, “enquanto eles estiverem aqui, vamos ensinar a não brigar, respeitar os pais e se um deles tiver problema na escola, vamos tentar entender o motivo e dar apoio.” disse Merrinho.


Merrinho- Projeto Quilombola e um dos quais desenvolvo desde 1981 com investimentos próprios. Em 2005 tive o primeiro apoio, com patrocínio da Usiminas e estou agora no segundo ano dando seqüência a esse projeto. Temos também o projeto Capoeirando com apoio do conselho municipal da criança e do adolescente.



 Primo tanto para dar continuidade a este projeto porque
 Existem muitos garotos que vivem brigando pelas ruas, então se eles fazem só um ano de capoeira, depois saem, podem voltar a entrar em brigas e o pior, agora sabendo chutar. E para mudar a personalidade, requer mais tempo, uma continuidade.

Reaprendendo a brincar

Mestre Merrinho tem outro sonho, que é ensinar as crianças a terem mais criatividade, “se a criança ocupa seu tempo, fazendo algum brinquedo, ela deixa de ter a mente vazia, então pode se tornar um bom homem”. Disse Merrinho, que logo acrescentou ter sido criado assim, devido à família humilde que teve como não tinha dinheiro para comprar um carrinho, fazia seu brinquedo com madeiras e outros objetos que encontrava. Segundo ele hoje as crianças não têm mais contato com a terra, não brincam de birosca, as meninas não fazem suas bonecas e disse que em breve começará as aulas.

“É um sonho preste a ser realizado, eu quero ensinar as crianças a brincar novamente, reaprender a brincar, esse projeto visa despertar a criatividade e você acaba descobrindo vários talentos com isso”. Concluiu o Mestre.

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